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Urologia

HISTÓRICO

 

O Serviço de Urologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo iniciou suas atividades em 1932. O responsável por sua fundação e administração inicial foi o Prof. Dr. Matheus Santamaria, que estagiou por dois anos em Paris e, ao retornar a São Paulo, foi convidado pela administraçção da Santa Casa para implantar a especialidade. Em 1938, o Prof. Santamaria convidou os Drs. Moacyr Tavolaro e Moyses Fucs para participarem do serviço, que aceitaram e o fizeram como voluntários.

Em 1955 iniciou-se a residência em Urologia na Santa Casa. A partir de 1963, com a fundação da Faculdade de Ciências Médicas, o chefe da Disciplina passou a ser o Prof. Dr. Geraldo Vicente de Azevedo, filho do Barão de Bocaina, fez a primeira videolaparoscopia usando um cistoscópio e distendendo a cavidade peritoneal com soro fisiológico. Depois, o Prof. Dr. Manoel Tabacow Hidal assumiu a chefia, visionário, fundador do H. I. A. Einstein. De 1979 a 1989, o cargo foi do Prof. Dr. Moacyr Fucs, primeiro residente de Urologia da instituição, fez o primeiro transplante renal da Santa Casa e HIAE, junto com o Prof. Dr. Roberto Caffaro. O Prof. Dr. Marjo D. Cardenuto Perez chefiou a Disciplina por 27 anos, de 1989 a 2016. Juntos, os Profs. Marjo e Fucs formaram cerca de 85 residentes. Estes mestres, além da Urologia, nos transmitem diariamente o exemplo de união, respeito e vínculo forte com o paciente e nossa Instituição. Estes sentimentos nos norteam e mantêm nossa equipe coesa em prol da Disciplina, do Departamento de Cirurgia, de nossa Instituição e principalmente de nosso paciente.

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A Urologia é uma especialidade clínico cirúrgica que cuida do paciente do começo ao fim, responsável por afecções envolvendo o trato gênito-urinário de ambos os sexos e as glândulas supra renais. Trabalhamos em conjunto com as diversas especialidades do Departamento de Cirurgia e outras especialidades como a nefrologia, endocrinologia, ginecologia, oncologia, patologia, infectologia, radiologia entre outras.

A especialidade conta com três frentes de trabalho: ensino, pesquisa e assistência. Quanto ao ensino, ministramos a disciplina junto com a Nefrologia ao alunos do quarto ano da faculdade, onde buscamos continuamente atualização de conteúdo e metodologia didática, estimulando a participação ativa e interesse do aluno. Nossos residentes saem muito bem formados e seguros, com extensa bagagem teórica e técnica, e com o conceito de cuidar, na totalidade, do corpo e da alma do seu paciente, arraigado em suas mentes. Ainda dentro do ensino, promovemos cursos teórico práticos, em temas que somos referência, onde disseminamos conhecimentos a médicos de dentro e fora da instituição.

Nossa produção científica (pesquisa) conta a iniciação científica, atraindo acadêmicos para a pesquisa em temas urológicos, onde buscamos estimular e desenvolver futuros pesquisadores. Dos residentes é exigido o desenvolvimento de pesquisa ao longo dos três anos que permanecem conosco, sendo obrigatória a apresentação do TCC ao final da especialização. Somos ativos também na Pós-graduação, com linha de pesquisa em disfunções do assoalho pélvico, atualmente com três alunos em fase de conclusão. Paralelamente, temos estrutura e desenvolvemos pesquisa junto à indústria farmacêutica e de materiais médico cirúrgicos, objetivando relacionamento com outras intituições nacionais e internacionais, publicação em revistas de alto impacto e captação de recursos para a disciplina e Instituição.

Na assistência, o volume de atendimento ambulatorial é de 800 pacientes/mês, gerando cerca de 60 cirurgias eletivas/mês. No pronto-socorro e unidades do hospital, atendemos em torno de 100 pacientes/mês em caráter urgencial, gerando mais de 20 cirurgias/mês, além dos transplantes renais, que em sua maioria, na nossa instituição, são de doador falecido, o que também configura urgência. Contamos atualmente com estrutura técnica, expertise e equipamentos capazes de realizar qualquer tipo de cirurgia dentro do escopo da Urologia, de forma resolutiva e minimamente invasiva, buscando otimizar o resultado do tratamento ao paciente e a operação da Instituição. As afecções tratadas mais frequentes são os cálculos urinários, que dependendo do caso, acessamos por via endoscópica, percutânea, extracorpórea ou videolaparoscópica, e os tumores, que configuram alta complexidade, são prioridade, e incluem as neoplasias das glândulas supra renais, rins, pelve renal e ureter, bexiga, uretra, testículos, pênis e o mais comum, da próstata. Tratamos ainda de pacientes com incontinência urinária, prolaso de órgão pélvico, infecções urinárias, hiperplasia prostática, disfunção sexual, deficiência hormonal masculina, e outras.

A Urologia está atenta à rápida evolução tecnológica na medicina, principalmente na área cirúrgica, e neste sentido desenvolveu, junto a Direção do Departamento de Cirurgia um projeto chamado NuFAR (Núcleo de Formação Acadêmica em cirurgia assistida por Robô), visando viabilizar o treinamento de nossa equipe, e demais membros do Departamento, em cirurgia robótica.

Novembro Azul /Câncer de próstata

A Urologia da Santa Casa de São Paulo, no mês de novembro, promove, junto com a Oncologia Clínica, todos os anos, mobilizações e ações de conscientização sobre o câncer de próstata, com a participação ativa de todos os membros da equipe, em atividades dentro e fora da instituição, na mídia, levando informação atual e consolidada.

O câncer de próstata é conhecido como uma doença do envelhecimento masculino, ou seja, aumenta a sua incidência com a idade. Após os 50 anos, 1 em cada 8 homens apresenta a doença e conforme a idade vai aumentando, aumenta também a frequência. A previsão para 2016 era de mais que 61.000 casos novos da doença (INCA), e mais de 13.000 mortes dela decorrentes. Excluindo o câncer de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais frequente no homem. O rastreamento para o câncer de próstata (PSA e toque retal) é recomendado para todos os homens dos 50 aos 75 anos.

Importante mencionar que o câncer de próstata não é uma doença uniforme. Existem diversos tipos, com diversas apresentações, diferentes índices de gravidade e diversos padrões de agressividade, desde os qualificados como “indolentes” que não progridem e não causam qualquer repercussão à saúde, até os mais agressivos, que por serem muito diferentes do tecido prostático, não produzem o PSA, dificultando o diagnóstico pelo exame de sangue; portanto, uma doença complexa, cuja classificação, diagnóstico e tratamento vêm sofrendo modificações e atualizações muito frequentes, alvo de intenso debate e pesquisas na sociedade médica. Neste contexto, o rastreamento populacional do câncer de próstata recebe críticas por fazer diagnóstico de tumores que não necessitariam de tratamento, indolentes, implicando em excesso de tratamento e sequelas ou, no mínimo, impacto emocional ao paciente, e custos ao sistema pelos exames repetidos na vigilância ativa dos casos não tratados. É importante esclarecer e ressaltar que o rastreamento não faz o diagnóstico de câncer na próstata, este é feito através da biópsia. Então, é a biópsia que deve ser indicada com critérios, selecionando os pacientes, discutindo com o paciente e sua família, os prós e contras da biópsia, no sentido de se evitar o diagnóstico de tumor indolente e não deixar passar um tumor clinicamente significante. A ressonância magnética já nos ajuda atualmente nesta decisão e outros exames estão chegando para nos auxiliar a diferenciar os pacientes que precisam ou não de biópsia. Exames genéticos já nos ajudam, depois da biópsia, a diferenciar tumores indolentes dos clinicamente significantes. O rastreamento deve ser feito, e seu principal objetivo é evitar o diagnóstico tardio, por outro lado, a indicação da biópsia deve ser criteriosa para se evitar o “excesso” de diagnóstico de tumores indolentes.

Luís Gustavo Morato de Toledo
Prof. Dr. Moacyr Fucs

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DOENÇAS

+Litíase urinária
formação de cálculos (“pedras”) nas vias urinárias. Acomete cerca de 10% da população. Pode ser hereditária e/ou relacionada à dieta e hábitos. O tratamento envolve mudança de hábitos, como aumentar ingestão de líquidos e reduzir o sódio e proteínas. Atividade física previne o problema. A partir de 5mm pode haver indicação de tratamento cirúrgico.
+Neoplasias
as neoplasias do trato urinário, genital masculino e glândula supra-renal são de responsabilidade dos urologistas. Destas, a neoplasia da próstata é a mais comum, acometendo um em cada oito homens com mais de 50 anos. Para o câncer de próstata, e todas as outras neoplasias, o diagnóstico precoce permite a cura e previne sequelas.
+Incontinência urinária
a perda involuntária de urina tem grande impacto negativo na qualidade de vida do paciente, é mais comum entre as mulheres, mas a incidência aumenta nos homens após os 60 anos. Entre os idosos, a prevalência chega a 35%. Sempre há uma forma de tratar e melhorar a vida do paciente.
+Prolapso genital

+Hiperplasia prostática benigna (HPB)
50% dos homens com 50 anos apresentam HPB, que geralmente é evolutiva e pode obstruir progressivamente a uretra, dificultando a micção. Existe o tratamento medicamentoso e alguns casos necessitarão de cirurgia, quase sempre endoscópica, para voltar a urinar normalmente.
+Disfunção sexual erétil
é a dificuldade de obter e/ou manter a ereção suficiente para a relação sexual. Múltiplos fatores influenciam a qualidade da ereção, fatores orgânicos vasculares e/ou neurogênicos que dificultam o fluxo de sangue para o pênis, e fatores emocionais, principalmente a insegurança no momento da relação. Sempre há fator emocional, que pode ser a única causa (primário), ou secundário a um problema orgânico. Sempre há tratamento.
+Distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM)
acomete cerca de 10% dos homens com mais de 55 anos. Caracterizada por redução dos níveis de testosterona e sintomas pouco específicos como diminuição da disposição, concentração, reflexos, libido, massa muscular, agilidade entre outros. Havendo a coexistência de sintomas e testosterona diminuída, a reposição pode ser indicada.

CORPO CLÍNICO

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Luis Gustavo Morato de Toledo
CRM 92859

(11) 2373-5567


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Celso de Oliveira
CRM 36827

(11) 3223-3099


null
Roni de Carvalho Fernandes
CRM 67666

(11) 2117-0100


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Christian F. Furho
CRM 81921

(11) 3467-4631 / 3467-4625


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Marcos Broglio
CRM 94565

(11) 2821-5222 / 3237-1650 / 3237-1659


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Artur Ramos Moreno
CRM 108847

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Moacyr Fucs
CRM 14014

(11) 3223-3099


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Livio Beneduzzi Neto - CRM 34073
CRM 34073

(11) 3223-3099


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Marcio Rosa Pagan
CRM 81944

(11) 2114-6019


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Silvio da Ressurreição Pires
CRM 71407

(11) 3266-4822


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Marjo Deninson Cardenuto Perez
CRM 15041

(11) 3223-3099


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Deusdedit Cortez Vieira da Silva Neto
CRM 109691

(11) 2117-0100


PUBLICAÇÕES

• NÓBREGA, MÔNICA MARTINS ; AUGE, ANTONIO PEDRO FLORES ; DE TOLEDO, LUIS GUSTAVO MORATO ; DA SILVA CARRAMÃO, SÍLVIA ; FRADE, ARMANDO BRITES ; SALLES, MAURO JOSÉ COSTA . Bacteriuria and urinary tract infection after female urodynamic studies: Risk factors and microbiological analysis. American Journal of Infection Control, v. 15, p. 620-623, 2015.

• VETORAZZO FILHO, JOSÉ EDUARDO ; BAHIA, LEANDRO AUGUSTO COSTA ; VEDOVATO, BRUNO CÉSAR ; MARON, PAULO EDUARDO GOULART ; ESTEVES, PAULO EBERT ;FERNANDES, Roni de Carvalho ; PEREZ, M. D. C. . Cistectomia com reconstrução de neobexiga ortotópica ileal para tratamento de bexiga contraída após aplicação de bacilo de Calmette-Guérin intravesical. Einstein (São Paulo), v. 12, p. 502-504, 2014.

• CALADO, BRUNO NAGEL ; MARON, PAULO EDUARDO GOULART ; VEDOVATO, BRUNO CÉSAR ; BARRESE, TOMAS ZECCHINI ; FERNANDES, Roni de Carvalho ; PEREZ, M. D. C. . Small cell carcinoma of the bladder. Einstein (São Paulo), v. 00, p. 00-00, 2014.

• TOLEDO, LUÍS GUSTAVO MORATO DE ; SANTOS, VICTOR ESPINHEIRA ; MARON, PAULO EDUARDO GOURLAT ; VEDOVATO, BRUNO CÉSAR ; FUCS, Moacyr ; Perez, Marjo Deninson Cardenuto . Fístula vesicovaginal continente. Einstein (São Paulo), v. 11, p. 119-121, 2013.

• TOLEDO, LUÍS GUSTAVO MORATO DE; SANTOS, VICTOR ESPINHEIRA; MARON, PAULO EDUARDO GOURLAT ; VEDOVATO, BRUNO CÉSAR ; FUCS, MOACYR ; PEREZ, MARJO DENINSON CARDENUTO . Fístula vesicovaginal continente. Einstein (São Paulo), v. 11, p. 119-121, 2013.

• MOREIRA, R. J. ; TOLEDO, L. G. M. ; Perez, M. D. C. ; Fucs, M. . Surgical treatment for urethral and vesical sling extrusion: case series. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online), v. 58, p. 154, 2013

+ 2015

• NÓBREGA, MÔNICA MARTINS ; AUGE, ANTONIO PEDRO FLORES ; DE TOLEDO, LUIS GUSTAVO MORATO ; DA SILVA CARRAMÃO, SÍLVIA ; FRADE, ARMANDO BRITES ; SALLES, MAURO JOSÉ COSTA . Bacteriuria and urinary tract infection after female urodynamic studies: Risk factors and microbiological analysis. American Journal of Infection Control, v. 15, p. 620-623, 2015.

+ 2014

• VETORAZZO FILHO, JOSÉ EDUARDO ; BAHIA, LEANDRO AUGUSTO COSTA ; VEDOVATO, BRUNO CÉSAR ; MARON, PAULO EDUARDO GOULART ; ESTEVES, PAULO EBERT ;FERNANDES, Roni de Carvalho ; PEREZ, M. D. C. . Cistectomia com reconstrução de neobexiga ortotópica ileal para tratamento de bexiga contraída após aplicação de bacilo de Calmette-Guérin intravesical. Einstein (São Paulo), v. 12, p. 502-504, 2014.

• CALADO, BRUNO NAGEL ; MARON, PAULO EDUARDO GOULART ; VEDOVATO, BRUNO CÉSAR ; BARRESE, TOMAS ZECCHINI ; FERNANDES, Roni de Carvalho ; PEREZ, M. D. C. . Small cell carcinoma of the bladder. Einstein (São Paulo), v. 00, p. 00-00, 2014.

+ 2013

• TOLEDO, LUÍS GUSTAVO MORATO DE ; SANTOS, VICTOR ESPINHEIRA ; MARON, PAULO EDUARDO GOURLAT ; VEDOVATO, BRUNO CÉSAR ; FUCS, Moacyr ; Perez, Marjo Deninson Cardenuto . Fístula vesicovaginal continente. Einstein (São Paulo), v. 11, p. 119-121, 2013.

• TOLEDO, LUÍS GUSTAVO MORATO DE; SANTOS, VICTOR ESPINHEIRA; MARON, PAULO EDUARDO GOURLAT ; VEDOVATO, BRUNO CÉSAR ; FUCS, MOACYR ; PEREZ, MARJO DENINSON CARDENUTO . Fístula vesicovaginal continente. Einstein (São Paulo), v. 11, p. 119-121, 2013.

• MOREIRA, R. J. ; TOLEDO, L. G. M. ; Perez, M. D. C. ; Fucs, M. . Surgical treatment for urethral and vesical sling extrusion: case series. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online), v. 58, p. 154, 2013

CONTATO

Responsável: Dr. Luis Gustavo
Tel.: (11) 2176-7237